Experiência WWOOF – Anlhiac / França

Tudo começou quando uma amiga me comentou sobre o WWOOF. Outras vezes já tinha ouvido falar de pessoas que faziam vivências no campo em diversos países. Entretanto, ainda não tinha claro quais eram os objetivos de tais experiências.

A partir de então, comecei a pesquisar sobre WWOOF na internet e encontrei muitas coisas que me chamaram atenção. Li que se tratava de uma rede de pessoas que partilhavam experiências no campo, afim de trocar conhecimentos, costumes e saberes da agricultura ecológica e seus temas comuns.

Eu, que me encontrava já em boas experiências por causa do intercâmbio na Espanha, decidi então participar de mais essa vivência. Primeiramente porque sempre tive muita relação com o campo, desde quando trabalhava e vivia com meus pais em chácara, plantando, colhendo, entre outras coisas. Segundo porque eu necessitava conhecer a Europa profunda, interiorana, das pessoas do campo, dos povoados e vilarejos.

Foi então que eu decidir ir para a França,  um país que sempre tive curiosidade em conhecer. A partir daí busquei na internet:  WWOOF – FRANCE e me saíram uma diversidade de lugares que recebem WWOFings (denominação da pessoa que está participando). Como não tinha noção de quais destas regiões ir, abri o mapa da França, fechei os olhos e cliquei numa região. Me saiu um Estado ou Department chamado Dordogne, no sudoeste da França, mais exatamente perto da cidade de Perigeux. Pois bem, a partir daí teoricamente já teria o meu lugar para a experiência WWOOF.

Havia uma lista com a descrição das propriedades rurais – farmhouse. Enviei e-mails para um par de pessoas em busca da acolhida. Não estava muito confiante, pois a data que eu desejava ir era um pouco incomum – justamente no natal e ano novo, tradicionalmente familiar. Entretanto, já no dia seguinte Leni Dipple me responde dizendo que seria uma experiência boa me receber em seu povoado, isto é, em Anlhiac – Bournier.

E assim eu fui, no dia 21 de Dezembro peguei um ônibus com destino a Perigeux – França. Fiz questão de fazer a viagem de ônibus, para aproveitar cada paisagem e cada momento. Foram duras e bonitas 11 horas de viagem. Nas diversas paradas do ônibus, conheci gente viajando para todos os lugares da Europa – Suíça, França, Alemanha, Itália, Holanda, etc. Pessoas comuns, senhores e senhoras, trabalhadores, desempregados, imigrantes, turistas e estudantes viajando para ver seus familiares no fim de ano.

Chegando em Perigeux tive o grande prazer de conhecer Leni Dipple. Leni é uma simpática senhora inglesa, que fala muito bem português (de Portugal) e vive em uma aconchegante casa de campo muuuuuito antiga, construída em 1792 (imagina?), em uma vila chamada Anlhiac. Conhece o mundo, viajou por diversos lugares, viu e viveu muita coisa. Estudou idiomas e fez licenciatura. Ela e seu já falecido companheiro, tiveram uma famosa loja de Jazz em Londres, nas décadas de 70, 80 e início de 90. Ali foi, como ela mesmo diz; “onde ganhou a vida”. É poetisa desde muito tempo, apaixonada pela natureza e pelas belas artes, pela música (especialmente Jazz), pela vida no campo e grande apreciadora da literatura brasileira – sobretudo de Guimarães Rosa (olha a coincidência).

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Ela tem uma pequena produção orgânica em seu quintal. Produz algumas hortaliças, frutas (peras e maçãs deliciosas) e tem alguns pés de Nozes (nogueiras). Leni chega a colher mais de 100 kg de nozes por ano. Muito dessa produção é para seu consumo próprio, faz bolos e suas maravilhosas receitas. O excedente, ela aproveita para fazer seu produto, isto é, o riquíssimo óleo de nozes. Este óleo é muito apreciado em sua região. É um dos principais trabalhos locais e que gera renda para os produtores. Muitos vendem o saco de nozes ou vendem o óleo, que é feito de forma comunitário, num antigo moinho local. Fiquei encantado sua produção, pois é muito bom saber que a agricultura ecológica  está presente no campo e faz parte da vida de muitas pessoas, mesmo com todas as dificuldades encontradas pelo caminho.

Bom, para resumir, os 15 dias em Anlhiac foram intensos. Muitas ideias foram trocadas, acompanhadas com bons vinhos e riquíssimos queijos da região; Lá conheci o movimento Slow Food, no qual a Leni é adepta e me apresentou essa outra relação  com o alimento, de alimentar e ser alimentado.  Também apreciamos bons cafés e chás pelas bonitas tardes; Sem falar nas caminhadas pelas florestas e bosques e pelas seculares vilas carregadas de histórias (vejam o vídeo abaixo). Praticamos yoga, concerto de piano e canto, enfeitamos árvore de natal juntos, cozinhamos juntos, lemos poemas juntos, escutamos musicas clássicas, jazz, MPB, Bossa nova, rock, forró, rimos juntos, escutamos o barulho do rio, da floresta, admiramos o pôr do sol … ficamos “encantados”.

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Das coisas que aprendi em Anlhiac, uma delas é em relação ao tempo e a vida no campo. Lá o tempo é outro, as pessoas e suas atividades seguem outro ritmo, outro padrão. Embora muitas pessoas pensem o contrário, a vida no campo é muito dinâmica, muito viva e cheia de belezas. Apenas segue outro ritmo. Longe de ser sinônimo de atraso ou antiquado como por vezes escutamos as pessoas falarem, isto depende do ponto de vista de e de opções de cada um.

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Nos 25 dias de vivência, conheci coisas que aos 23 anos ainda não tinha vivido. Ali, entre as diversas caminhadas e passeios nas vilas; entre um café e outro, conheci as pessoas do campo, suas vidas e costumes. Gente simples, humilde, gente comum, que leva a vida em contato direto com o natural, em harmonia; respeitando e valorizando sua terra; sendo e fazendo parte da natureza.

Agora mais do que tudo vejo que sempre temos que escutar as pessoas mais velhas, os senhores e senhoras, seja no campo ou na cidade. Elas são a vida vivida, carregam consigo aprendizados e conhecimentos riquíssimos ao longo de suas jornadas pela vida. Experimentemos então, sentar em uma cadeira e ouvir um pouco o que as pessoas pensam da vida; Aí então, nos surpreenderemos profundamente!

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Recomendo para qualquer pessoa passar um tempo no campo e perceber algumas coisas simples da vida; respirar ar puro, renová-los nos pulmões; enxergar novas paisagens e até admirar um simples pôr do sol!

Ps.: Esse relato é uma tentativa de passar um pouco da experiência vivida na França, embora sei que nunca irei atingir este objetivo, visto que muitas coisas são indescritíveis, porque são intensas de mais para ser relatadas;

Leni Dipple, esse post é um agradecimento à sua bondade. Obrigado!

 “A felicidade se acha é em horinhas de descuido”

Guimarães Rosa

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36 respostas para Experiência WWOOF – Anlhiac / França

  1. João, que experiência mais interessante. Não conhecia esse projeto. Mas você tem que pagar para participar? Como funciona na prática?

    • joaocarlosmp disse:

      Então Larissa, você só arruma o jeito de chegar no local onde vai participar da vivencia, ou seja, só compra a passagem pronto. A pessoa te recebe e te dá a comida e a cama. Não precisa pagar nada, é realmente uma troca; geralmente envolve realizar algum trabalho voluntário, no meu caso, eu ajudei a Leni no seu Jardim, plantando; além de ter que ir buscar a lenha todos os dias para colocar na lareira. 🙂

  2. Rafael disse:

    Sensacional Joãozinho!!!
    Parabéns velho!!!
    Continue aproveitando, vivendo e revivendo!!
    Forte abraço!
    Profitez-vous!!!
    Bonne chance!!!

  3. Thalita disse:

    E lá, eles falavam português?

  4. Nathalia disse:

    Fiquei encantada com seu relato. Estou pesquisando para viver uma experiência dessa em breve. Obrigada por compartilhar. Abs!!

    • joaocarlosmp disse:

      Oi Nathalia,

      Obrigado por participar!!! Recomendo para qualquer pessoa participar de um WWOOF, seja qual for a profissão, ocupação, crença, etc.É uma experiência única e inesquecível!!!
      Abraço!!

  5. anabovoy disse:

    ola joao, tudo bem? tenho algumas perguntas, você ja estava na frança, e so foi la na fazenda passar um tempo? ou so foi para franca para isso? por que eu pretendo passar 3 meses fazendo isso.. indo, de fazenda em fazenda organica… se possivel, portugal, franca, alemanha 🙂 vc pode me passa o contato dessa fazenda?! amei a historia, tem mais algumas dicas? podemos trocar emails

    • joaocarlosmp disse:

      Oii Ana,
      Então, estou fazendo intercâmbio em Madrid, e então fui passar esse período (15 dias) na França somente para o WWOOF. Neste caso não foi uma fazenda, mas sim uma pequena propriedade no campo – Farmhouse.
      Tem muita gente que passa 3 meses fazendo também, passando por várias fazendas ou farmhouse. Recomendo, sobretudo em países diferentes, já que a Europa lhe permite sair de um país e ir para outro muito rápido e fácil. Além disso, você vai ter uma visão da realidade do campo de cada país que passar, sendo portanto, muito rica.
      Portugal tem muitos lugares que já estão bem consolidado,muito lugares para ir, bem organizado. França, Itália e Alemanha também. Se quiser treinar o inglês, a Inglaterra também é uma das fortes,lá inclusive foi onde nasceu a organização WWOOF.
      A maioria dos WWOOFers (proprietários das fazendas) preferem receber pessoas nos meses de Junho, Julho e Agosto, isto é, no verão – dá para aproveitar melhor o dia, o clima não está ruim, etc.

      Espero que tenha lhe ajudado. Qualquer duvida, envia-me um email: joao_carlosmp@hotmail.com

      Sorte para você! 🙂

  6. Marcella disse:

    Olá João, tudo bem?
    Poxa que experiência sensacional!! Estava tentando achar algumas informações sobre o WWOOF, e vim parar aqui! Achei super interessante, e pelo que vi, tem que pagar uma taxa no site não?! Tem que ter experiência no campo pra fazer as coisas? Ou ela explica como faz?

    • joaocarlosmp disse:

      Oi Marcella, tudo jóia.
      Então, a taxa no site depende para qual país você vai. Isso porque a organização do WWOOF é diferente em casa país. Em alguns são mais organizados, com estrutura física, conselhos entre os proprietários e inclusive com as propriedades cadastradas (caso da França). Nesse caso eles colocam uma taxa de contribuição para manter essa estrutura e então você só tem acesso a base de proprietários depois que pagar essa taxa – que não costuma ser muito cara e varia de país para país.
      Já outros países – Espanha, Brasil, Colombia, etc – não existe a taxa, e então você já tem o contato do proprietário direto no site.
      Em relação a ter experiência no campo, não é necessário. Pode ser qualquer pessoa – advogados, médicos, professores, estudantes, etc. O importante da experiência é você contribuir de forma voluntária com a atividade realizada no campo, seja ela qual for. Pois é nesse momento em que o objetivo do WWOOF se realiza, tendo essa troca de saberes, alcançando as mais diversas áreas. E sempre eles explicam como vai ser, quais são os trabalhos, etc.

  7. marcella disse:

    olá que lindas as fotos.
    Eu quero fazer esse programa pq amo viajar e não tenho grana.
    Mas queria saber sobre a segurança. como saber qual fazenda é legal ou não ?
    Grata

    • joaocarlosmp disse:

      Marcella, em alguns países a organização do WWOOF já está avançada, então as propriedades estão regularizadas, há normas internas e são mais seguras. O que acontece é que isso depende do país, pois a organização é mundial e predominantemente virtual, ficando difícil uma norma geral de segurança.
      Você pode procurar nos sites de WWOOF como está essa questão no país que você deseja ir, procurar dicas de quem já foi, blogs que falam sobre.
      Existem normas gerais do WWOOF também, para caso de abuso de trabalho, pagamento pelo trabalho, etc. Vale a pena dar uma olhada!

      Abraço.

  8. Betsy disse:

    Olá João. Estou pesquisando sobre o WWOOF, pois me interessei pela ideia.
    Tem algum tempo mínimo de estadia? vi que tem pessoas que ficam meses, você pelo visto ficou só 15 dias.
    Devido o trabalho e faculdade, eu também não poderia ficar muito tempo.
    E tem alguma restrição a saber lingua estrangeira? Eu sei pouco inglês apenas..
    e também não sei nada sobre trabalho no campo, será que tem problema?
    Eu pensei de ir com meu namorado. eles tem restrição quanto a isso?
    Abraços

    • joaocarlosmp disse:

      Olá,
      Então, o tempo de estadia geralmente é combinado entre o anfitrião e o wwoofer. Depende da atividade que for desenvolvida, mas geralmente recomendam ficar como mínimo mais de uma semana, para realmente ser cumprido o objetivo do WWOOF, que é aprender e trocar conhecimentos. Por isso que tem pessoas que ficam uma temporada toda (verão) para aproveitar o máximo a vivencia, mas isso não é uma exigência. Sobre o idioma, se você sabe um pouco de inglês e acha que dá para se comunicar, já está ótimo, pois irá treinar e avançar com o passar do tempo na experiência. Se não está segura, procure outro país com o idioma que mais lhe convém – espanhol ou até mesmo português. Na América latina tem vários países interessantes e não esqueça também outros países da Africa que falam português, a experiencia ai também seria incrível!
      Existem vários tipos de trabalho no campo, não necessariamente precisa ir para o campo e trabalhar muito, existem alguns mais leves e que não exigem conhecimentos na área.
      Para ir com namorado, depende (como você pode ver, tudo depende! rs). Depende porque de repente você pode ficar em uma casa com uma família que as vezes a cultura é diferente da nossa, ou então eles preferem solteiros, etc. Entretanto, tem vários países que também aceitam casais, desde que façam as atividades como todos os outros wwoofer’s.
      Espero que tenha ajudado. Abraço!

  9. Oi joão 🙂 Assim como a maioria das pessoas que comentaram aqui, eu achei seu blog procurando informações sobre o wwoof. Gostei muito do seu post e sua experiência parece ter sido MUITO legal. Li também sobre o ciências sem fronteira, que também tenho muita vontade de fazer, mas como faço comunicação, não dá pro meu curso.
    Vou continuar acompanhando aqui, espero que você continue atualizando.
    Boa sorte na sua viagem :3

  10. Elys disse:

    Olá João!! Obrigada por compartilhar sua experiencia! Muito legal! =D
    Vi que você foi no meio do inverno Europeu. Estou pensando em ir a partir de novembro. É muito ruim para trabalhar com agricultura nesta época do ano? Devido ao trabalho ser provavelmente ao ar livre e o inverno ser muito rigoroso nestas regiões qual sua opinião? vc que ficou justamente nesta época do ano.
    Outra pergunta, se eu fizer a inscrição para um certo pais da Europa ela vale para os outros países também, ou devo fazer a inscrição em cada pais que pretendo passar?

    Obrigada! =)

    • joaocarlosmp disse:

      Oi Elys,

      Então, Novembro já está começando o frio por lá. No entanto, depende muito do país que você for, pois tem alguns que começam a nevar já em Novembro. Onde eu estava eu dei sorte, pois apesar do frio, deu para trabalhar um pouco no campo. Mas uma semana atrás estava fazendo – 7°c, aí nem pensar.

      Sobre a segunda pergunta, tem que fazer para cada país, pois cada um tem sua propria organização/estrutura do WWOOF (como disse, uns bem organizados e outros nem tanto).

      Sorte e depois nos conte sua experiência.

      Abraço!

  11. Lucas Rodrigues disse:

    Oi João, tudo bem?
    Estudo na ESPM no Rio de Janeiro e estamos fazendo uma pesquisa sobre brasileiros que já participaram de programas da WWOOF.
    Será que podíamos fazer uma entrevista rápida com você?
    Fico no aguardo,

    Um abração,

    Lucas

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  13. Maila disse:

    Oi João, tudo bem?!
    Muito bacana o teu relato, obrigada por compartilhar!
    Recém comecei a me inteirar sobre o wwoof e tenho uma dúvida, quem sabe podes me ajudar… sabes se podemos ir para mais de uma propriedade?
    Obrigada, abraço!

    • joaocarlosmp disse:

      Ola Maila,

      Obrigado pela mensagem.
      Então, tem como sim você ir para mais de uma propriedade. Acho que você só deverá se planejar antes, para não acontecer de coincidir as datas. Por exemplo, voce poderá ficar 2 semanas em um lugar, mais 2 em outra. O bom é que você irá conhecer outras propriedades, mas talvez não tenha tanta imersão e vivência profunda em apenas um lugar.

      Boa sorte!

  14. Maila disse:

    Oi João, obrigada pela resposta!
    Vou escolher mais de uma família com diferentes produções do meu interesse… acho que vai ser uma experiência e tanto!
    Queria mais uma ajuda tua… já estavas na Europa antes de ir para a França, então isso deve ter sido mais fácil para ti, mas quem sabe tu conheces alguém que passou pelo mesmo que eu. Fiz minha inscrição no WWOOF Itália, me deram os dados da conta, fui no Bando do Brasil, e me disseram que é melhor eu fazer essa transação numa casa de câmbio devido à taxas que são altas do Bando do Brasil para o exterior… Por Western Union seria melhor, mas acho que é só para pessoa física, e nesse caso, é uma associação… entendes desse assunto?
    Abraço!

    • joaocarlosmp disse:

      Oi Maila,

      Então, realmente não sei muito como posso te ajudar nessa questão, pois já estava na Europa e foi fácil mesmo. Entretanto, acredito que Western Union é a melhor opção, e acho que é para pessoa fisica também, pois eu ja fiz transação com eles (estando na Europa, no entanto).

      Boa sorte!

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  19. Valéria disse:

    Olá, João, como está?
    Adorei seu relato sobre o Wwoof, pois eu mesma pretendo me juntar ao programa.
    Eu tenho uma dúvida: no momento em que você se inscreve e tem que pagar a taxa, é necessário ter cartão internacional?

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  23. isabele Nogueira disse:

    João,

    Será que poderia por gentileza me passar o email da dona da fazenda Leni Deppli ? Obrigada.

  24. lenidipple disse:

    ola joao feliz ano novo! ja estas a trabalhar numa fazenda? espero que passa bem.
    continuo aqui a plantar e a melhorar a horta. tivemos muito fruta no ano passado, tanto pessego que quebrou um ramo. a minha filha corinne que mora em crato, brazil esta aqui neste momente, ela esta gravida! i am going to be a grandmother! beijos leni
    NB o meu email mudou: lenidipple@gmail.com

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